Vez ou outra volto aqui, releio coisas que escrevi aos 17, 18, 22 anos e todas essas palavras lançadas ao vento lá atrás, me acariciam a face e sussurram algo que sabemos mas amamos esquecer: tudo passa.
A vida, para nossa alegria ou desespero, é feita de fases, ciclos, inícios e finais uns felizes, outros nem tanto. Da última vez me questionava sobre a falta que me fazia um manual de instruções de como viver, e hoje agradeço pela não existência do mesmo.
Que chata seria a vida sem a dor que nos aperta, sufoca e nos obriga a sair da nossa zona de conforto. Que sem graça seria o amor, sem os desentendimentos que fazem com que entendamos não só o que é dito, mas também o que se sente. Que insossas seriam as amizades sem as decepções de amigos não tao amigos assim. Que tédio seria viver sem a consciência de que se está vivendo, e fazendo o melhor que pode ser feito com aquilo que se tem.
Não sei e nem posso dizer, se desde o último escrito até hoje, eu cheguei em um ponto no qual estou satisfeita com quem sou e com o meu "papel no mundo", mas estou contente, se me perguntarem neste exato instante se estou/sou feliz, responderei sem titubear que sim! Por fim!
A Rayssa de alguns anos atrás se perguntaria nos bastidores "até quando", mas hoje preferi calá-la, e só aproveitar o momento.
Tantas coisas mudaram! Me arrependo de não haver compartilhado por aqui cada uma dessas mudanças, mas saibam que elas foram bem vividas, sofridas e amadas, cada uma delas contribuiu ativamente para que hoje eu esteja aqui mais firme e mais forte que nunca!
Queria aproveitar para deixar um recado para quem ainda me lê: mesmo que você não tenha um objetivo, um sonho ou um norte a seguir, não desista, as coisas cooperam e se ajeitam de uma maneira inimaginável, até mesmo para quem (assim como eu) acredita no impossível.
Abraço e espero voltar o quanto antes.
Nunca me esqueci do bem que me sinto quando escrevo.
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